Conheça 9 plantas que atuam como repelentes naturais
Hortelã, alecrim e poejo estão na lista. Confira dicas para cultivar essas e outras ervas
O Ministério da Saúde divulgou que no País, existem mais de 500 casos de febre amarela. Alguns ainda estão sob investigação. Até o momento, o Estado mais afetado é Minas Gerais, seguido por Espírito Santo, Bahia e São Paulo.
Existem dois tipos de febre amarela, a urbana e a silvestre. O vírus de ambas é exatamente o mesmo. Dessa forma, sinais sintomas e evolução da doença acontecem da mesma forma. A grande diferença entre elas é que a silvestre é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, ambos vivem nas regiões de matas e beiras de rios. Já a febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, o mesmo que transmite a dengue, zika e chikungunya.
Uma dica simples e pouco comentada pode inibir a presença desses bichos pela residência. O cultivo de certas plantas repelentes pode não só deixar a casa mais charmosa, mas criar uma barreira contra os insetos.
São elas: arruda, jasmim, lavanda, hortelã, alecrim, citronela, poejo, capim-limão e erva-cidreira.
De acordo com professor de paisagismo do Senac, Anselmo Augusto de Castro, geralmente as plantas aromáticas cumprem este papel, pois possuem óleos essenciais que na natureza têm o papel de repelir o ataque de pragas.
Como cultivar repelente natural
“Ervas como estas gostam de pleno sol, ou seja, não é recomendável cultivá-las dentro de casa. Uma forma de obter seus benefícios é plantá-las em canteiros ou jardineiras próximo aos acessos, como portas e janelas”, aconselha o especialista.
Ele reforça que é necessário plantar mais de uma muda, isto é, um conjunto ou maciço, para que determinada espécie cumpra o papel de repelente.
A boa notícia é a de que algumas destas plantas, como o alecrim e a lavanda, sobrevivem bem à atual temperatura. “Mas mesmo assim não podemos esquecer de irrigá-las, porém menos que as outras”, diz o professor.
“O plantio do alecrim e da lavanda pode ser realizado em um solo mais arenoso ou com calcário. Para as demais, Anselmo recomenda um solo rico em húmus ou composto orgânico (terra preta), além de irrigação frequente.