Musgos: saiba como usá-los em vasos e arranjos
O paisagista Odilon Claro dá algumas dicas para incluir essa planta briófita em seu jardim.
Pertencente ao grupo das briófitas, o musgo é uma pequena planta que não possui caule ou raízes, razão pela qual ele é facilmente aplicável em vasos e arranjos. Além de servir de ornamento, ele ainda ajuda a manter a umidade da terra, diminuindo a quantidade de regas necessárias. O paisagista Odilon Claro, da Anni Verdi, em São Paulo, dá algumas dicas de como usá-lo.
O primeiro passo seria escolher entre o musgo vivo, de coloração bem verde à qual estamos habituados, e o musgo desidratado, de aparência mais seca. Este segundo acaba se revelando uma opção mais prática, principalmente, por quem esquece de regar os vasos diariamente. Ainda assim, é válido borrifar água vez ou outra, para lhe conferir certo vigor.
Em alta, os arranjos com musgos e suculentas são belíssimos, mas podem ser pouco funcionais. Isto porque as espécies têm uma natureza incompatível. “Enquanto uma precisa ser pulverizada diariamente, outra não precisa de água. Neste caso, é mais recomendado o uso do musgo desidratado”, alerta o paisagista.
É preferível, então, a aplicação de musgos vivos em vasos e arranjos de plantas tropicais, que apreciam água assim como os pequeninos. Não à toa, um dos arranjos mais comuns é feito com orquídeas, que possuem uma linguagem muito similar a do musgo.
Outra tendência na qual os musgos também podem se infiltrar é a de peças metálicas nos jardins. Só é necessário fazer uma cama com celofane sobre a superfície de metal antes da aplicação do musgo para que a umidade, tão importante para ele, seja mantida.
E se com o tempo, mesmo borrifando água diariamente, o musgo perder seu vigor, pode ser necessário substituí-lo. Mas as sobras não precisam ir obrigatoriamente para o lixo. É possível reaproveitá-las em vasos de nepente, espécie de planta carnívora cujo plantio não utiliza terra, apenas musgos. Assim, nada se perde!