Jardins à prova de animais
Conheça as plantas resistentes à curiosidade de seus bichos e as que oferecem risco à saúde deles
Não é uma tarefa tão simples, mas dá para manter o jardim bem cuidado mesmo com a presença de animais de estimação. Como faz parte da natureza deles morder, cavar e roer, deve-se educá-los desde cedo. Esguichar um pouco de água no focinho quando eles começam a cavar ou morder alguma planta é uma maneira de mostrar a seus bichos o que eles não podem fazer. Outra dica: evite mexer no jardim na frente deles, porque os animais são curiosos e tendem a imitar os donos.
Preste atenção também nas espécies. Algumas, como o cróton, o copo-de-leite e a azaleia, possuem princípios ativos que podem intoxicar seu cão ou seu gato. “Para descobrir isso, quebre o caule da planta. Se soltar uma seiva leitosa, como ocorre com o bico-de-papagaio, a espada-de-são-jorge e o jasmim-manga, é tóxica”, diz a veterinária Mariana Epifanio, da Clínica Veterinária Pinheiros (tel. 11 3082-8419; veterinariapinheiros.com.br). “Se seu bichinho começar a passar mal depois de ingerir alguma planta, leve-o correndo ao veterinário e junto um galho da espécie para facilitar seu reconhecimento”, afirma Mariana.
Mas existem plantas que podem ser usadas sem medo. No jardim de seu escritório, a paisagista Gigi Botelho escolheu a grama-amendoim, que aguenta as pisadas dos cachorros, e os maciços de íris, que são bem resistentes. “Tem também o capim-limão, uma espécie que faz o maior sucesso com os animais porque ajuda na digestão”, conta Gigi, dona dos vira-latas Violeta, Pandanus e Dólar.
Abuse de: grama-preta, capim-limão, erva-doce, camomila
Fuja de: onze-horas, prímula, maria-sem-vergonha, madressilva